
"A gente não queria que ele saísse do hospital porque ele estava muito mal. A assistente social afirmou que se não o buscássemos, seríamos processados por abandono. Quando a ambulância chegou, foi uma surpresa. João Paulo parecia muito mal, inconsciente. O enfermeiro disse apenas 'não é problema meu'", contou Ana Paula Silva Félix, de 29 anos, cunhada da vítima.

Indignado, Edison registrou ocorrência na 36ª DP (Santa Cruz) e a família pretende ainda acionar o Ministério Público. "Queremos evitar que isso aconteça com outros pacientes. Como é possível dar alta a uma pessoa que está morrendo? Negar atendimento, uma chance de sobrevivência?", desabafou Ana Paula.
O diretor do Hospital Rocha Faria, José Macedo, afirmou em nota que João Paulo teve alta no dia 26 de abril "porque tinha o quadro estável e sem qualquer intercorrência que justificasse a necessidade de permanecer internado". Segundo a nota, "o paciente deixou a unidade lúcido, orientado, respirando normalmente e estável".
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