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segunda-feira, 16 de maio de 2011

Viúva acusa funcionários do Hospital Estadual Rocha Faria de roubo

Também teriam desaparecido carteira com documentos e cartão de crédito e uma bermuda


Além de perder meu marido, meu companheiro de 23 anos, ainda estou sendo impedida de enterrá-lo com dignidade. Levaram tudo. Não tenho nem os documentos dele para poder retirar o corpo do hospital
O relato desesperado é da cozinheira Sônia Maria de Carvalho, de 48 anos. Ela acusa funcionários do Hospital Estadual Rocha Faria, em Campo Grande, zona oeste do Rio, de terem furtado R$ 600, documentos, cartão de crédito e uma bermuda do marido dela, o aposentado José Luiz Santos, de 52 anos.
- Meu marido trabalhou a vida toda e tinha na carteira R$ 600, cartão de crédito, identidade, CPF e um caderninho de telefones. Até a bermuda que ele usava sumiu. Uma pessoa entra no hospital e no lugar de ser salva, é roubada. Isso é um absurdo.
Segundo Sônia, o homem deu entrada na unidade quinta-feira à noite e teria morrido após um infarto fulminante.

A cozinheira informou ainda que no prontuário do marido consta como se a causa morte fosse desconhecida e que ele está sendo tratado como indigente.

- Esse dinheiro era parte do primeiro salário da aposentadoria dele. Ele havia recebido R$ 1.380 de atrasados e ainda tinha R$ 600. Ele nunca desgrudava da carteira. Não perdeu. Foi roubado. Quando chegou ao hospital, estava com ela.

Segundo o diretor do Hospital Rocha Faria, José Macedo, ao dar entrada na unidade, a esposa do paciente José Luiz Santos, forneceu o nome e idade que constam no prontuário médico e não há descrição de nenhum documento. Macedo informou ainda que não há registro de que o paciente tenha dado entrada no hospital com uma carteira ou qualquer outro pertence.

Macedo ressalta que a declaração de óbito do paciente já foi entregue à família, com base em informações de sua carteira profissional, trazida por um familiar. O diretor esclarece que quanto à causa da morte, não foi possível determinar um diagnóstico devido ao curto tempo em que o paciente ficou no hospital, por isso a declaração de óbito aponta causa não identificada.

- Em casos em que os familiares apresentam resultados de exames ou prescrições médicas em que consta a patologia do paciente, é que é colocada a referida patologia como causa da morte.





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