
A partir de agora, a estudante precisará se submeter a um intenso trabalho de fisioterapia para recuperar o movimento das pernas. Segundo o último boletim médico divulgado pela secretaria de Saúde, a reabilitação será longa.
Thayane sofreu uma lesão medular e "deverá ser acompanhada para sua independência funcional e suporte psicoterapêutico intensivo por tempo indeterminado", de acordo com o órgão municipal.
Dos 12 alunos do colégio Tasso da Silveira que foram alvejados e conseguiram sobreviver, apenas Thayane permanecia hospitalizada. Segundo a tia da menina, Keyla Monteiro, ela tinha dificuldades para mexer as pernas e foi transferida para o Into há 12 dias com o objetivo de iniciar a fase de fisioterapia.
A transferência demorou a acontecer em razão do aparecimento de escaras pelo corpo. No total, a jovem ficou internada por 68 dias.
A adolescente passou um longo período no CTI pediátrico do hospital Adão Pereira Nunes, e só foi liberada para um leito da enfermaria no mês passado. No fim de abril, Thayane passou por mais uma intervenção cirúrgica para revisão de cavidade abdominal e recolocação de dreno. A menina já tinha sido operada duas vezes: para conter uma hemorragia na região do estômago e para retirar o projétil da coluna.
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