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segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Secretaria nega segunda morte em parque de diversões no Rio

A Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro negou nesta segunda-feira a morte de uma segunda vítima do acidente com um brinquedo em um parque de diversões em Vargem Grande, na zona oeste do Rio de Janeiro, na madrugada de domingo. O óbito havia sido informado pela delegada titular da 42ª DP (Recreio dos Bandeirantes), Adriana Belém. Mais tarde, a própria delegada corrigiu a informação e afirmou que o dado equivocado havia sido passado pelo hospital Miguel Couto, onde Daiane Mesquita, 17 anos, está internada com traumatismo craniano.
O acidente aconteceu por volta das 2h30 de domingo, quando um dos carrinhos do brinquedo Tufão se soltou enquanto girava no ar e atingiu Alessandra da Silva Aguilar, 17 anos, que estava na fila da bilheteria. Ela morreu na hora. Outras oito pessoas ficaram feridas. Vítor Oliveira, 16 anos, também sofreu traumatismo craniano e está internado em estado grave no Hospital Miguel Couto.
A proprietária do parque, Maria Glória Pinto, é esperada no local onde funcionava o centro de diversão para colocar todos os brinquedos em funcionamento para inspeção da Polícia Civil. De acordo com peritos, nenhum dos aparelhos tinha condição de funcionar.
O engenheiro responsável pelo laudo que certificou a segurança do equipamento e a proprietária do parque serão levados para prestar depoimentos na 42ª DP, que investiga o caso. O Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia do Rio de Janeiro (Crea-RJ) abriu investigação para analisar a conduta do engenheiro, que pode perder a licença do órgão.
O parque não tinha alvará da prefeitura para funcionar. segundo testemunhas, mais de 2 mil pessoas estavam no terreno na Estrada dos Bandeirantes, onde ocorria uma festa agostina.

Adolescente atingida é enterrada

O corpo da estudante Alessandra da Silva Aguilar, 17 anos, foi sepultado no Cemitério de Inhaúma, zona norte do Rio, na manhã desta segunda, ao som do hino do Vasco, o clube do coração da jovem. Cerca de 150 pessoas acompanharam o cortejo.
O pai da vítima, o tenente reformado da Polícia Militar Carlos Augusto Aguilar, 53 anos, disse que não foi procurado pela polícia, mas que torce por uma rápida investigação para evitar que o parque funcione em novo local e possa vitimar outras pessoas. "Chorei mais nas últimas quatro horas do que nos meus 53 anos de vida", disse.



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