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quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

'Epidemia' do crack governo lança programa de combate .

Governo destina R$ 4 bilhões a programa de combate ao crack.
Dilma discursa durante cerimônia de lançamento do Plano de Enfrentamento ao uso do Crack e outras Drogas,
 no Palácio do Planalto


O programa do governo federal contra o crack, lançado nesta quarta-feira (7) pela presidente Dilma Rousseff, prevê a internação involuntária de usuários. Segundo o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, serão criados 308 “Consultórios de Rua”, com médicos, psicólogos e enfermeiros, que farão busca ativa de dependentes e avaliarão se a internação pode ser voluntária (com o aval do usuário) ou involuntária (contra a vontade do paciente).

De acordo com a Associação Brasileira de Psiquiatria, no país há três tipos de internação: a voluntária, com consentimento do paciente; a involuntária, no caso de menores de idade ou pacientes em crise; e a compulsória, quando a Justiça determina a internação. No caso de internação involuntária, o hospital deve comunicar o Ministério Público estadual em até 72 horas.

Segundo declarações feitas  ao Jornal Oeste em Foco  pelo Secretario da SMAS (Secretaria Municipal de Assistência Social) Rodrigo Bethlem: 


-"O novo plano irá suceder um projeto anterior, lançado pelo presidente Lula, em maio de 2010, que não conseguiu alcançar as metas prometidas. O antigo projeto recebeu muitas críticas, pois previa várias iniciativas que não se confirmaram como a implantação de ambulatórios 24h, divulgação de um relatório completo sobre o consumo de drogas no Brasil e campanhas permanentes de conscientização. Embora as intenções possam ter sido as melhores, não houve grandes avanços no combate à epidemia e os dependentes de crack, álcool e outras drogas seguem muito desassistidos.
Aqui no Rio estamos fazendo a nossa parte, adotamos o modelo de abrigamento compulsório para crianças e adolescentes dependentes químicos e defendemos o mesmo para os adultos. Estamos trabalhando conjuntamente com a Secretaria Municipal de Saúde e nossos resultados são animadores. Mas não podemos deixar de registrar que o apoio do Governo Federal seria fundamental para ampliarmos e qualificarmos ainda mais nossa rede de atendimento. Entre outras coisas, o Rio precisa de uma rede de urgência, internação de médio e longo prazo e ações articuladas entre governo federal, estados e municípios, além da participação da sociedade civil. Com isso, será possível aumentar a oferta de tratamento e atenção aos usuários, intensificar o combate ao tráfico de drogas e às organizações criminosas e ampliar as atividades de prevenção por meio da educação, informação e capacitação."



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