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terça-feira, 6 de março de 2012

A primeira morte por dengue neste ano no Rio, acontece na Zona Oeste.

                             Vítima é um menino de nove anos

A Secretaria Municipal de Saúde informou, na tarde desta terça-feira, que um menino de 9 anos morreu por dengue no início de fevereiro, em Campo Grande, na Zona Oeste. O garoto recebeu atendimento no Hospital Estadual Rocha Faria, no mesmo bairro. A secretaria não divulgou o tipo de dengue que matou a criança. Este é o primeiro caso de óbito causado pelo vírus do mosquito Aedes aegypti este ano.
De acordo com o boletim da prefeitura, o vírus de maior incidência em 2012 no município é o tipo 4, responsável por 65,8% dos casos, seguido do tipo 1, com 32,9%. Apesar do óbito registrado no mês passado, o secretário municipal de saúde, Hans Dohmann, afirmou que a taxa de letalidade é muito inferior ao mesmo período de 2008, quando houve uma epidemia no Rio e até o mês de fevereiro daquele ano foram registradas 49 mortes. Dohmann acrescentou que as visitas compulsórias serão intensificadas:
- Nós vamos intensificar o processo de prevenção nessa fase aguda. Desde o decreto municipal foram 85 entradas compulsórias, e a nossa intenção é intensificar isso ao máximo nos próximos meses - afirmou o secretário.
Campo Grande, bairro onde o menino morreu, está em terceiro lugar na lista dos maiores números de casos registrados na cidade. O primeiro cabe a Madureira e adjacências. Em seguida, vêm Bangu e Realengo.
A região com o maior número de denúncias de possíveis focos de dengue feitas ao serviço de atendimento 1746 é a AP 4, composta pela Barra da Tijuca, Recreio e Jacarepaguá, na Zona Oeste. Segundo o superintendente em Vigilância e Saúde, Márcio Garcia, uma possível explicação seria o número de casas fechadas e de veraneio na região. Dohmann acrescentou:
- Há vários fatores que podem explicar. É uma região com não só muitos imóveis, mas também muitos lagos, muita vegetação. Há ainda o fator climático. A temperatura na Zona Oeste costuma ser um ou dois graus acima (das outras regiões). Além disso, nos últimos dois anos, passou-se a recuperar a área urbana, com muitas obras. Isso também colabora para aumentar os focos de mosquitos. As nossas equipes, com carro fumacê, entretanto, fazem um trabalho constante nesta área.

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