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segunda-feira, 5 de março de 2012

Santa Cruz, sede de verão do governo imperial, guarda bens e luta para preservar a sua memória.

                                 Conheça um pouco da história da Zona Oeste .


Na sede da Fazenda Santa Cruz, residência dos imperadores, hoje funciona uma escola do Exército 
O título de "bairro imperial" é de São Cristóvão, mas podemos dizer que o coração da realeza ficava em Santa Cruz. Durante o verão, a família real passava a maior parte do tempo em seu palácio de veraneio no bairro, na Fazenda Imperial de Santa Cruz. A história, pouco conhecida pelos cariocas, está presente em monumentos espalhados por todo o bairro e nos documentos preservados no acervo do Núcleo de Orientação e Pesquisa Histórica de Santa Cruz (NOPH).

— De todos os bens deste período, o mais importante é a sede da Fazenda Santa Cruz, morada da família imperial. O prédio ainda está em uso, hoje com uma escola do Exército — avalia Walter Vieira Priosti, coordenador geral do NOPH.
A fazenda começou a ser construída em 1570, pelo capitão Cristóvão Monteiro. De lá para cá, o edifício foi administrado por padres jesuítas, por administradores reais, pela família imperial e, agora, pelas Forças Armadas.
— Com o tempo muita coisa se perdeu. Eu visitei quase todos esses lugares onde os imperadores passaram, mas muitas pessoas das novas gerações não sabem da História — lamenta a dona de casa Margarete Vieira, de 44 anos, moradora do bairro há mais de 30.
Embora bem preservados, os monumentos muitas vezes não significam muito para a população. Na parte central do bairro, o Marco Onze virou ponto de referência, mas, além do nome, pouca gente conhece.
— Sei que é uma pedra do tempo do imperador, mas não sei para que servia — diz o carpinteiro Gilvan Costa, de 32 anos.
O marco é um dos doze fincados entre o Paço de São Cristóvão e o de Santa Cruz, delimitando a área de circulação do imperador.
Esta e outras histórias podem ser conferidas no Ecomuseu, com exposição de maquetes que destrincham este período da história. O centro cultural funciona na sede do antigo matadouro, outro prédio do império, na Rua das Palmeiras Imperiais s/nº.


Fonte: Jornal Extra

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