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quarta-feira, 11 de abril de 2012

Vereadora da Zona Oeste, concede entrevista exclusiva para o Jornal Oeste em Foco.

1- Após reassumir o mandato, qual foi a sua primeira atuação na CMRJ como vereadora ?
A Vereadora Carminha Jerominho é a atual vice-presidente da Comissão de Abastecimento,
Indústria, Comércio e Agricultura na CMRJ.
Ao reassumir meu mandato, após quase três anos de afastamento, por uma decisão injusta e só revista no último ano desta legislatura vigente, quando por unanimidade o Tribunal Regional Eleitoral, rejeitou qualquer acusação a minha pessoa, o que posso chamar de “justiça tardia falha, mas porém qualificada”, foi reunir minha assessoria técnica para podermos dar continuidade aos Projetos de Lei apresentados a Câmara Municipal de minha autoria e de meu pai, O Jerominho, de interesses sociais a Cidade do Rio de Janeiro, e pedir o desarquivamento para que os mesmos pudessem voltar a tramitar na Câmara Municipal e assim dar continuidade ao trabalho legislativo iniciado nesta casa pela minha família há mais de 9 anos.
2 - Gostariamos de saber se assumiu a Presidencia de algum conselho e pasta na CMRJ.

Ao retornar à CMRJ me candidatei e fui eleita pelos meus pares para integrar a Comissão de Abastecimento, Indústria, Comércio e Agricultura como vice-presidente, comissão esta que já foi presidida por mim e pelo meu pai.
3 - Já existe algum projeto lei preparado para ser enviado a CMRJ ou qual deseja criar.
Além do projeto de lei que proíbe áreas vip’s em shopping centers e estacionamentos particulares, já incluídos na pauta de votação, pois é injusta esta discriminação de tratamento com os menos favorecidos, pretendo regulamentar o projeto de transporte alternativo de passageiros de moto-táxi no município, de acordo com a legislação federal vigente, pois este último foi um dos projetos de lei de autoria do meu pai e hoje atende a necessidade da nossa Cidade, em particular em áreas de difícil acesso aos moradores. Minha assessoria técnica também está estudando o PEU de Campo Grande e adjacências, pois a Zona Oeste está crescendo e seu zoneamento precisa ser revisto para que possamos trazer mais empreendimentos e gerarmos emprego em nossa localidade, mas sempre pensando em respeitar as nossas reservas naturais, tão belas e tão pouco divulgadas em termos de turismo ecológico.
4 - Qual são os objetivos políticos relacionados a Zona Oeste.

Nasci e fui criada na Zona Oeste. Meus filhos nasceram e estão sendo criados na mesma região. Minha família não é uma referência na Zona Oeste, a Zona Oeste é que é uma referência para a minha família. Falar em objetivos políticos para a Zona Oeste é falar dos sonhos que tenho para melhorar a qualidade de vida das pessoas que moram lá como eu, mas acredito que hoje maior problema social na Zona Oeste é o transporte. Não adianta criarem linhas de ônibus, se os mesmos não são suficientes para atender a demanda, sem falar que é impossível uma pessoa fazer um deslocamento de sua casa para o seu local de trabalho de duas ou três horas, em ônibus desconfortáveis e muitas vezes em pé. E esta mesma pessoa ter um rendimento bom em suas tarefas cotidianas. Ônibus, como todo mundo sabe não é e nem pode ser considerado transporte de massa, certo? É um transporte coletivo. Tudo bem, mas se é hoje o mais utilizado e as empresas que detém as concessões para a exploração do mesmo, não dão um tratamento justo e digno aos seus usuários, mesmo tendo lucros elevadíssimos, é hora de revermos todo o sistema de transporte coletivo de passageiros e fazermos uma política voltada a atender seus usuários.
A Zona Oeste tem que ser mais valorizada pelo Poder Executivo, pois ela hoje não só detém o maior colégio eleitoral, mas acima de tudo a arrecadação de imposto é de grande valia para o desenvolvimento da Cidade do Rio de Janeiro como um todo. O que se arrecada em impostos nos bairros não é reinvestido nele mesmo. Entra tudo para uma conta única e dali é redistribuído de acordo com as necessidades. A Zona Oeste hoje é um grande arrecadador de imposto para a sustentabilidade da máquina pública em prol dos cariocas. Temos necessidade de tudo na região, pois a população está crescendo cada vez mais. A máquina pública não trabalha no sentido de criar mais Postos de Saúde, prontos socorros, escolas públicas, áreas de lazer, ou seja, continuamos carentes e abandonados. Só somos lembrados nas eleições, mesmo por aqueles que nos fecham as portas quando detêm a máquina pública.

Perguntas : Ronaldo Cunha

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