Com falta de ar e sentindo dores, a cardíaca Endiaria Mendes da Fonseca Bezerra, de 53 anos, buscou ajuda médica na Clínica da Família Valéria Gomes Esteves, em Sepetiba, no início da tarde do dia 07/05. Após o atendimento, foi liberada. Andou não mais que 150 metros e parou em uma padaria, se sentindo mal. Sentou-se numa cadeira e pediu um copo d’água, mas antes de acabar de bebê-lo, morreu. No bolso, apenas a receita de um medicamento que deveria ser tomado à noite.
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Elton mostra carteira de identidade de Endiaria, em frente à clínica da família de Sepetiba. |
Ainda muito abalados, familiares de Endiaria acusam a clínica de negligência médica e ressaltam que a vítima já fazia tratamento na unidade. Um boletim de ocorrência de omissão de socorro foi registrado na 43ª DP (Guaratiba) e o genro de Endiaria, Elton da Silva Vieira, diz que pretende processar o município. A Secretaria Municipal de Saúde e Defesa Civil afirmou que abriu uma sindicância para apurar o caso.
— Tenho que fazer a minha parte para evitar que outras pessoas passem por situações como essa também. Isso é negligência médica. Não poderiam ter deixado ela sair do hospital naquelas condições. Claramente, ela não se sentia bem. Os funcionários da padaria contaram que minha sogra já chegou ao local se amparando no muro. Isso é um absurdo — afirmou Elton.
A receita do medicamento está carimbada em nome da médica Maria Isabel F. de Souza. Como os filhos de Endiaria estavam trabalhando, houve demora para chamar o rabecão e o corpo dela só foi retirado da padaria por volta das 23h30m.
Nesta terça-feira, a prefeitura disse, em nota, que a paciente era atendida regularmente na unidade e foi diagnosticada recentemente com aneurisma na aorta. Com consulta marcada para a segunda-feira, ela chegou ao local andando e sozinha, com falta de ar. Foi examinada e, por meio de um exame de raios X, constatou-se um aumento do aneurisma da aorta. Diante da condição, foi marcada uma consulta com um cardiologista, para o dia 16 de maio, na Policlínica Lincoln de Freitas Filho, para que o tratamento do aneurisma pudesse ter prosseguimento.
Após o atendimento na clínica da família, a paciente teria deixado a unidade andando e sem sintomas aparentes, segundo a Secretaria Municipal de Saúde e Defesa Civil.
Por diversas vezes já levei pacientes nesta clínica( Clinica da família de Sepetiba) e fomos sempre muito bem atendidos, só tem elogios para o atendimento e a direção.
ResponderExcluirAs Clínicas da Família têm uma bonita estrutura, todos os funcionários são simpáticos e atenciosos, mas em diversas delas faltam médicos e isso está sendo denunciado a bastante tempo. Esta senhora estava tendo seu quadro clínico agravado a meses, os RXs comprovam isso, será que ninguém viu? Só lamentar não vai resolver...
ResponderExcluirEu demorei 8 MESES para obter um resultado de exame q após uma pressão minha em dizer que chamaria a Policia e imprensa caso esse exame n estivesse na minha mão em 2 dias,quando veio a data ainda estava alterada numa expectativa de me enganar, reuni todos os documentos em questão para tomar alguma atitude, n vi uma função real para essa Clínica da Família a n ser a de enganar o povo, nessa epidemia de dengue n vejo um trabalho realmente efetivo, aqui na Clínica da Família Olímpia Esteves, a unica coisa q os agente sabem é fazer festinhas de aniversário e andar de um lado pra outro do posto! Balela eleitoral!!!! Profissionais despreparados em funções erradas (resultado de exames devem ser entregues por médicos e n agentes de saúde), médicos que entram de férias ou licença e não são substituídos, fazendo esse papel simples enfermeiros.
ResponderExcluirELEIÇÕES DE 2012 ESTÃO CHEGANDO AÍ, QUERO VER ISSO SE REPETIR... É HORA DE MUDAR, VAMOS FAZER A DIFERENÇA!!!!
Aliás estão precários os atendimentos do Rocha Faria heim... VAMOS TRABALHAR MÉDICOS VAGABUNDOS? R$ 7.000,00 POR UM PLANTÃO DE 12H UMA VEZ POR SEMANA ESTÁ POUCO? VAI SER POLICIAL PRA TRABALHAR 12H E RECEBER APROXIMADAMENTE R$ 900,39!!!!
Att Fabíola Mello (Ruiva da Gema)