
Segundo o delegado federal Fábio Scliar, chefe da Delegacia de Meio Ambiente da PF do Rio, que coordenou a operação com apoio de agentes da Subsecretaria de Inteligência (SSI) da Secretaria de Segurança e da Polícia Militar, as investigações para chegar ao grupo começaram há um ano.
Ele contou que numa das ações de reconhecimento, três policiais federais designados para a missão chegaram a ser abordados e intimidados por policiais civis e militares armados. Os presos serão indiciados por crime ambiental, formação de quadrilha e usurpação de patrimônio da união.
A ação começou por volta das 7h. Um homem que se apresentava como policial, identificado como Alexandre de Castro Santos, seria o chefe do grupo que tomou a área, expulsando moradores. Ele chegou a ter sua casa cercada pelos federais - um imóvel luxuoso no centro de uma comunidade carente, próximo ao local de extração ilegal -, mas conseguiu escapar pelos fundos pouco antes da chegada dos federais.
- Nunca vi uma situação semelhante. É a milícia da região ampliando seus tentáculos. O terreno foi todo escavado durante vários anos, degradando completamente a área. Pelo que dá para perceber, a ação ilegal de extração provocou buracos profundos, remoção completa de morros. Não há nenhuma autorização. Nem estadual, nem federal - afirmou Fábio Scliar.
Os presos e tudo que foi recolhido, incluindo caminhões e máquinas, estão sendo levados para a sede da Polícia Federal, na Praça Mauá.
Fonte: Jornal O Globo;
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