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sábado, 20 de agosto de 2011

Suposto miliciano vendia argila ilegal a empresas do arco rodoviário, diz PF

Cerca de 40 pessoas foram detidas em operação da Polícia Federal.
Algumas delas teriam envolvimento com milícia.
PF detém 40 pessoas suspeitas de extração ilegal
ambiental

O delegado Fábio Scliar, da Delegacia de Meio Ambiente e Patrimônio Histórico da Polícia Federal, afirmou, após a operação que deteve 40 pessoas na Zona Oeste do Rio, que os envolvidos vendiam material extraído ilegalmente a empresas construtoras do arco metropolitano, no Rio de Janeiro.

De acordo com ele, não há indícios de participação dessas empresas no crime ambiental. Ele acredita que os responsáveis não sabiam que o material - argila e saibro - fosse extraído ilegalmente. Mas se necessário, os responsáveis serão chamados para prestar esclarecimentos.
O arco rodoviário metropolitano está sendo construído para ligar o Porto de Itaguaí a Itaboraí, na Região Metropolitana do Rio. A informação foi obtida pelo delegado através de depoimentos dos motoristas dos caminhões apreendidos na operação.

Dos 40 detidos, o delegado acredita que 13 ficarão presos após prestarem depoimento. Os outros seriam funcionários contratados pela suposta empresa. O responsável pela extração ilegal do material seria um suposto miliciano, que teria tomado o terreno de uma antiga concessionária que já não tinha autorização para o serviço. "É a primeira vez que eu vejo o roubo de uma concessão de argila", disse.

A polícia localizou também a casa do suposto miliciano, que servia de escritório da empresa. De acordo com Scliar, o imóvel é uma mansão localizada no meio de uma região carente de Santa Cruz. Foram apreendidas aves no local. Quando a polícia chegou à casa, encontrou em um quarto o sistema de monitoramento ligado, a cama desarrumada e o ar-condicionado ligado. No outro quarto a janela estava aberta, segundo o delegado. O pai dele, que morava ao lado foi um dos detidos.

O terreno explorado pelos milicianos tinha 1 milhão de metros quadrados. De acordo com a Polícia Federal, foram apreendidos 30 caminhões, três retroescavadeiras e três veículos. Segundo a Polícia Federal, o prejuízo com a degradação ambiental da área é inestimável.

A operação da Delegacia do Meio Ambiente da Polícia Federal contou com o apoio da Polícia Militar.



Fonte: G1

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