Professor voluntário que já transformou em bailarino até ex-traficante é ‘Orgulho do Rio
Wallace Santos, 21 anos, quer transformar Antares, conjunto de favelas em Santa Cruz, em uma “nova comunidade”, com mais autoestima e disciplina e menos violência e pobreza. Para isso, está formando geração de bailarinos clássicos num lugar onde ações do poder público passam ao largo. Por sua dedicação voluntária, recebe de O DIA, no ano em que o jornal comemora 60 anos, a 12ª medalha ‘Orgulho do Rio’.
Criado em Antares desde que nasceu, o hoje bailarino profissional ministra suas aulas no prédio da Fundação da Infância e Adolescência (FIA). Entre os alunos formados por ele, tem até ex-traficantes
Com apoio de pais, professores e comunidade, o bailarino não conta com ajuda financeira de ONGs ou órgãos públicos. Para a apresentação anual dos pequenos bailarinos aluga um espaço e rateia o aluguel entre ele e os pais da criançada. Da mesma forma, é feita a compra de tecidos e equipamentos para as apresentações.
Curso tem fila e convites
Além das 150 meninas e dos 4 meninos inscritos no curso de balé clássico da FIA, em Antares, outros 130 jovens aguardam na fila, torcendo por desistências, já que todas as turmas estão cheias. E o sucesso também se reflete em convites para apresentações fora do estado e até do País, em festival da Alemanha.
Atualmente, o balé é a única opção de atividade cultural que existe no bairro.
“Como Antares fica distante, sem visibilidade, o poder público não quer saber dos nossos jovens”.
Fonte: O Dia.
Wallace Santos, 21 anos, quer transformar Antares, conjunto de favelas em Santa Cruz, em uma “nova comunidade”, com mais autoestima e disciplina e menos violência e pobreza. Para isso, está formando geração de bailarinos clássicos num lugar onde ações do poder público passam ao largo. Por sua dedicação voluntária, recebe de O DIA, no ano em que o jornal comemora 60 anos, a 12ª medalha ‘Orgulho do Rio’.
Criado em Antares desde que nasceu, o hoje bailarino profissional ministra suas aulas no prédio da Fundação da Infância e Adolescência (FIA). Entre os alunos formados por ele, tem até ex-traficantes
Com apoio de pais, professores e comunidade, o bailarino não conta com ajuda financeira de ONGs ou órgãos públicos. Para a apresentação anual dos pequenos bailarinos aluga um espaço e rateia o aluguel entre ele e os pais da criançada. Da mesma forma, é feita a compra de tecidos e equipamentos para as apresentações.
Curso tem fila e convites
Além das 150 meninas e dos 4 meninos inscritos no curso de balé clássico da FIA, em Antares, outros 130 jovens aguardam na fila, torcendo por desistências, já que todas as turmas estão cheias. E o sucesso também se reflete em convites para apresentações fora do estado e até do País, em festival da Alemanha.
Atualmente, o balé é a única opção de atividade cultural que existe no bairro.
“Como Antares fica distante, sem visibilidade, o poder público não quer saber dos nossos jovens”.
Fonte: O Dia.
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