
Mariana foi assassinada em 7 de março, dentro da escola de sua família, em Campo Grande. No dia seguinte, Luiz Carlos compareceu à 33ª DP (Realengo), confessou o crime e foi preso. Ele disse que matou a jovem com golpes de cacos de vidro, e que cometeu o crime porque a amava e estava em desespero.
Luiz Carlos estava solto desde 8 de abril, quando venceu o prazo de 30 dias da prisão temporária. No dia anterior, a juíza Elizabeth Louro, do 4º Tribunal do Júri, havia negado o pedido de prisão preventiva, feito pelo MP.
“Desatino de paixão”
A magistrada disse que soltou o assassino porque ele facilitou as investigações ao se entregar à polícia e confessar o crime.
— Foi um ato episódico, um desatino de paixão e que dificilmente ele (Luiz Carlos) vai encontrar outra mulher pela qual ele se apaixone dessa maneira — explicou a juíza, no último dia 20.
A mãe de Mariana, Sueli Gonçalves ficou aliviada com a prisão do assassino:
— Eu e meus filhos estávamos acuados dentro de casa, já que ele fazia alguns serviços de pedreiro na escola e nos conhecia. Se fez aquilo com Mariana, poderia fazer com qualquer um de nós. A prisão dele é uma boa notícia, mas o que eu queria mesmo era minha filha de volta… Daria tudo por isso.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Não permitimos palavras de baixo calão, nem acusações sem a apresentação dos fatos.